Medíocres e Patéticas Pessoas

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segunda-feira, janeiro 09, 2017

Loving can hurt

Fotografias guardam as nossas memórias. São bocados de papel, são pixels em cartões de memória, cd's e servidores... são partes da nossa vida em que momentos ficaram congelados para que quando olhássemos nos recordássemos da nossa vida. De momentos da nossa vida. Onde nada nos magoa. Onde todos nos adoram, mesmo que assim não seja... 
o amor magoa. Mas mesmo assim não conseguimos viver sem ele. E Ainda o congelamos nesses bocados de memórias... 
para não nos sentirmos sozinhos. Para esperarmos que mesmo que a vida nos magoe, aquele bocado da nossa vida nos traga sossego... 
Por muitas memórias congeladas dessas  eu continuo a sentir-me magoada. E a vida não é esse momento em que sorriamos todos. Quem não aparece na nossa vida a não ser nessas fotos ora sempre fazer falta...
E não é por olhar pra ele na foto que me faz sentir melhor.... faz-me sentir mais só Ainda. Fazes-me falta. Desde o dia que te tiraram de mim. Porque eras só meu...
Eras o meu protector. Meu conselheiro. E agora?!
Onde estás?! Em lado nenhum... e eu como fico?! 
Sei que sou egoista... o teu amor fez-me assim. Sempre gostaste de mim por quem era. Não preciso de ver isso em foto nenhuma... eu sei.
Nunca pediste nada a mais de mim. Aceitaste os meus defeitos sem me comparar a ninguém. Sem exigir que mudasse. E sempre do meu lado. 
Eu sempre fui a menina dos teus olhos. E agora não tenho olhos desses para ser de alguém... agora sou de mim mesma e é horrível... preciso de ti... do teu amor da tua proteção. 
Não sou adulta nem forte suficiente para fazer as coisas sozinha. Não merecias ir tão cedo. Nem eu merecia ficar aqui sozinha. A querer agradar toda a gente e a não agradar ninguem... a ser só mais uma no meio da multidão. A já não ser especial... a não ser a menina dos olhos de ninguém... 
o amor magoa... e o saber que nunca na vida alguém me amará como tu Ainda mais! 
Nunca vou conseguir ser totalmente feliz nem perto disso. Por muito que ame os meus filhos eles não me irão amar como tu. Como eu os amo a eles. Como tu me ensinaste a amar... porque hoje ninguém ama assim como nós. Com tudo. A dar tudo e a receber nada comparado com o tudo que esperamos... 
Sinto a tua falta e espero sempre que como nos filmes chegues a casa e foi tudo mentira!
Aquele momento que congelo na memória, sem fotos, porque não existe; em que te vejo novamente, pai.... 







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