Medíocres e Patéticas Pessoas

Medíocres e Patéticas Pessoas

domingo, julho 15, 2018

O que se sente nem sempre pode ser dito

Tenho pena que as coisas tenham chegado a este ponto. Mas realmente não posso, nem quero fazer nada para alterar o ódio que sentem de mim. Ninguém é obrigado a gostar de mim. 
 se vive uma vez! E é por isso mesmo que se tem de respeitar os outros e tratá-los bem. Por muito que alguma vez se diga ou faça, há que chamar a atenção, com Educação para que as coisas se resolvam, ou não repitam.
Não é só por se viver uma vez se tem de perdoar tudo, senão  não havia prisões! As coisas não são assim tão lineares. Coisas graves não se resolvem à conta de um cafézinho e uma ida ao parque! E há coisas que não se perdoam, nem se esquecem.
Sempre fui ensinada a resolver as coisas a falar. Pedimos desculpa quando assim tem de ser! Como eu já pedi tantas vezes ao meu marido e aos meus filhos se achei que errei, ou quando me alertam para algum erro. 
Realmente todos nós sabemos o que fazemos. É pena não se assumirem as responsabilidades sem se empurrar tudo aos outros. Se eu sou assim tão má que seja. Nunca me importou o que falaram de mim nem o que pensam de mim. Eu sei quem sou. Não é a opinião dos outros que altera isso! Magoam-me sim. Isso conseguem fazer. E isso faz com que se sintam muito especiais, porque continuam a falar coisas e a inventar mais... mas tudo bem. Tenho costas largas... já me acostumei...
O meu avô sempre disse “não peças das pessoas mais do que o que elas podem dar!” A culpa realmente é minha,por pensar que teriam para dar aquilo que era esperado.
Quem ama respeita. E houve quem nunca me respeitasse. 
Não admito que me ajudem para me andarem a atirar isso à cara e a faltarem-me ao respeito. Sou um ser humano e tenho direitos e um deles é ser feliz. Eu também ajudo da forma que posso e não ando depois a cobrar favores nem a exibir ajudas! 
É o papel nosso papel de ser humano ajudar os outros quando pode. Mas não é o papel de ser humano de usar essa ajuda para fazer o que bem lhe apetece e esperar que não haja consequências.  E nem isso dá o direito de maltratar ninguém! 
E se realmente alguém passar das marcas, mais uma vez me repito, terão de o dizer EDUCADAMENTE!!! É assim que se resolvem as coisas no mundo das pessoas normais e civilizadas. Mas já vi que há mundos completamente à parte. Onde Só se respeita  por interesse. 
Tenho muita coisa escrita que não posso dizer a quem me ofendeu. Mas não tenho mais nada a dizer... porque não vale a pena discutir com portas que nada mudam e nada assumem... 
assim não mando beijos nem desejo muito bem a quem me fez mal.. não sou hipocrita. Não desejo mal a ninguém. Mas pura e simplesmente desprezo quem nunca quis nem quer me ver feliz... 
sinto no fundo pena de quem precisa viver assim, sempre com intrigas e a criar mentiras para que sejam a sua realidade... mas nada posso fazer por eles... estou cansada de tanto diz que diz que e tanta mentira e tanto julgamento... 
só gostava que fossem felizes a ponto de me esquecerem para que eu vivesse finalmente em paz e não incomodada! 


Regresso a casa

E é oficial, abriu a época de férias. O regresso dos “avecs” como muitos dizem. 
O regresso a casa, que já não é a casa de ninguém. O regresso de quem não é de onde vive, nem já é de onde viveu. 
O regresso dos que “vêm para aqui armar-se com os seus carrões e as suas lantejoulas!” O regresso daqueles “que já nem sabem falar português e se armam nos supermercados a falar francês (ou a língua do país onde estão)!” 
Sim talvez muitos tenham necessidade de mostrar isso... mas porque já não se sentem de lado nenhum e como não se sabem exprimir de outra forma, e deixaram o país provavelmente sem nada, querem chegar a mostrar que vale a pena. Querem enganar-se a si próprios e acreditar que valeu a pena. Valeu a pena deixar a família. Valeu a pena deixar os amigos. Valeu a pena deixar a vida dar uma volta tão grande para serem ninguém num país que nunca lhes vais agradecer nada. Mas que lhes paga o sustento e coloca comida na mesa. 

Chegam alguns Espampanantes nos seus BM’s e Mercedes, nos seus carros desportivos que fazem barulho e acordam toda a gente na sua passagem. Mas estão no seu direito, mesmo que incomode muita gente. Porque só o fazem uma vez por ano e querem mostrar aos outros, mesmo que sendo mentira, que são felizes onde se sentem sós, frustrados e cansados. 
E não, nem todos passamos fome para comprar casas e carros. Há quem compre o que pode, quando pode e porque pode e quer. Não, nem todos deixamos de saber falar português, mas com o passar dos anos, torna-se difícil não trocar algumas palavras e tentar recordar as que não usamos mais. 
Mas todos, com ou sem lantejoulas, esperamos o ano inteiro para podermos regressar a casa. Aquele sítio, que apesar de já não sermos de lá, porque a vida continuou sem nós, mesmo assim é o único que conhecemos como a palma da nossa mão. Com o fervor da nossa alma e a paixão do nosso coração. Aquele sítio que defendemos com dentes e garras se for caso disso. A nossa terrinha e o nosso país! Que ensinamos os nossos filhos a amar como se tivessem nascido lá! Mesmo os que não falam bem a língua, têm Portugal nas veias. E não há ninguém que vibre mais com o país do que quem teve de sair e desistir de lutar por ele, mas que levam o nome de Portugal a todos os cantos do mundo, por onde vão ficando. 
Regressamos para ver a família e amigos, que muitas vezes nem um telefonema faz, nem uma mensagem envia, porque quem está fora é que sente mais a falta da vida que deixou... 
A todos nós, que contamos os dias todos para chegar esta altura: boa viagem. Seja por terra, mar ou ar, bom regresso às raízes! Sejamos felizes nestes dias e aproveitemos o que deixámos e pelo que choramos o ano todo! Vai passar rápido, mas teremos de fazer valer a pena! 
Até já Portugal! 💖