Medíocres e Patéticas Pessoas

Medíocres e Patéticas Pessoas

segunda-feira, dezembro 14, 2015

O meu melhor amigo? O meu cão!

Sim, já sei que muita gente (se é que muita gente vai ler isto) vai pensar que eu deveria era pensar mais nas pessoas e não nos animais. Blá blá blá... Mas a realidade é que por muito que eu ame a minha família, ela seria incompleta sem os meus cães, especialmente o Bob! 
Adoro os dois e todos os cães que tive, mas sem dúvida que este é mesmo qualquer coisa... 
Usando o cliché, só lhe falta falar. Mas uma linguagem que eu entenda melhor, porque ele lá na maneira especial dele tenta falar! 
E porquê escolher o Bob como meu melhor amigo? Porque não? 
Quem está comigo por todo o lado que eu caminho dentro de casa? O meu cão! 
Quem vem ter comigo quando sente que estou triste? 
Quem fica triste quando alguém lá em casa usa um tom de voz mais agreste com outro? O meu cão! 
Quem beija as minhas lágrimas? O meu cão! 
Quem desperta o meu filho com a maior gentileza do mundo? O Bob! 
Quem me segue até na casa de banho? O meu cão! 
Quem desejaria dormir comigo e com o meu marido e não pode e mesmo assim de manhã nos cumprimenta como se não nos visse há décadas? O Bob! 
Quem tem de ficar em casa durante o dia enquanto trabalhamos e no nosso regresso salta com euforia até nos conseguir lamber a ponta do nariz? O meu cão! Bem tirando quando faz asneira, aí só aparece a Black, com o seu ar de Chewbacca meiguinho! 
Quem responde com umas boa lambidelas quando lhe pergunto se ele gosta de mim? O Bob!
Quem ouve-me dizer:"qualquer dia dou cabo dele" depois de ver algo destruído em casa e me conquista, no minuto seguinte, com o seu olhar de cão arrependido, sem ficar ofendido com o que lhe disse? O meu cao! 
Quem quando me vê mais enervada ou deprimida me traz a bola para brincar? O Bob! 
Por isso sim, o meu melhor amigo é o meu cão! O meu Bob! A black tem as suas qualidades também! Bem como a Honda. Mas este post é pro meu cão! O meu melhor amigo! Que me mostra que o mundo é um lugar bom! 
Não pelos seres racionais que o ocupam, mas pelos animais que nele habitam! 

quinta-feira, dezembro 03, 2015

Na rua mais cara da Europa..

Ao passar pela rua dita mais cara da Europa, na qual passo todos os dias, me deparo com muitos pensamentos. Pensamentos de pobre. A rua para mim não é cara, já que não me vêm entrar nas lojas de marca, onde tinha que vender uma casa para comprar um casaco. 
Cruzo-me diariamente com o Louis, o Yves, o Dolce, esses todos abanam o seu cumprimento pelos casacos, roupas e acessórios que não posso, nem quero comprar. 
Eles ficam tristes, mas lá seguem as suas vidas...
Bem mas não é isso que me traz à Bahnhofstrasse de Zürich. O trabalho leva-me a deambular diariamente e vastas vezes por essas montras. No processo me deparei com uma questão... 
O sr Louis vitton tem na sua loja, um porteiro. Como todas essas lojas chiques. Mas essa é a única onde vejo constantemente um senhor preto, negro, de cor, nao quero ofender mas nunca sei o termo politicamente correcto. Nalguns países preto é racismo, noutros é o termo negro inapropriado... Não posso dizer também de origem africana, porque com a globalização, as origens já não são certas para ninguém... Assim vou optar pelo indivíduo de pele escura. Pronto. 
Anyway... O que eu quero mesmo falar é que, como não sou racista, fico a pensar: Porque raio escolheram aquele indivíduo para a porta? É que a mim faz-me regressar aos tempos antigos, em que a  madame tinha o serviçal sempre à disposição. E como era algo para humilhar quem o fazia, normalmente eram os indivíduos de pele escura, naquela altura provenientes de África, que tinham esse trabalho. - escravatura portanto...
Será esse o objectivo, ou por eu pensar assim sou racista? Também há a possibilidade de eles escolheram-no para não se poder dizer que a marca era preconceituosa... 
Bom, esta opção só será fachada, se realmente não tiverem mais nenhum trabalhador de pele escura a ocupar outro tipo de postos.
Esta dúvida surge-me também no seguimentos de uma opinião que li de uma Sra, num jornal, de quem não interessa o nome, dizendo que as mulheres, ao dizerem que os homens "até as ajudam em casa" estão a ser sexistas e a colocar-se abaixo da sua condição...ela baralhou-me...
Nesse caso, eu ao pensar que o sujeito à porta da loja, foi contratado por ser negro, então eu sou racista... Sem o ser...??
Na realidade, eu apenas acho a profissão em si (de uma pessoa me abrir a porta numa loja) muito bonita para quem  recebe o ordenado, porque têm trabalho. Mas por outro lado, quem se pode sentir bem, seja de que cor ou credo for, a abrir a porta a essas madames ?? 
Assim este post gigante não serve pra falar de racismo. Mas de complicações .
O ser humano como já tem dito muito e se quer salientar de qualquer maneira, atira para o ar as baboseiras que quer e se colar, melhor ainda! E complicam tudo. Tendência número um do ser humano. 
Por isso aqui fica a minh baboseira!
Não compliquem por favor! Estão a baralhar-me toda!
Eu quero poder dizer uma coisa simples e simpática sem pensar que sou sexista ou racista ou retrógrada! 
Não é por eu elogiar o meu marido por me ajudar em casa que eu sou machista! Nem é por eu dizer que acho que os homens podem e devem ajudar as mulheres que eu sou feminista! Eu sou a do meio termo mesmo! Há coisas que nem eu como mulher acho que devem ser iguais! Nem quero que sejam! 
É também não é por eu achar que o sr da porta tem um trabalho aborrecido que o menosprezo. Ele se faz com gosto que o faça! Mas só me questiono qual o objectivo de quem o lá pôs... E não é por isso que sou racista!
Pronto tenho dito!!! 

quinta-feira, novembro 19, 2015

O tempo não corre, voa. Aproveite-o!

Frequentemente ouço mulheres com filhos mais velhos dizerem " O tempo voa, aproveita todos os momentos enquanto ele é pequeno, depois...."


O dia a dia, o trabalho, as correrias de um lado para o outro, até mesmo agora o horário de inverno, tiram um pouco a vontade de fazer seja o que for. Mas decidi lutar contra isso. Estou a começar a dedicar-me aos trabalhos manuais, que outrora o meu calcanhar de Aquiles foi.
Mas assim consigo passer mais tempo com o pequenote e ele diverte-se bastante (ao mesmo tempo que estou na sala a ver televisão :))


Mas pensei, tem de haver mais coisas. Todos os dias lhe digo que o amo e mostro isso respeitando-o e dando-lhe carinho. E dediquei-me à busca online de ideias do que fazer mais para aproveitar o tempo.


Claro que existem várias hipóteses, eu vou colocando aqui algumas.


1) Deixar uma surpresa ao lado da cama - Não tem de ser algo com grande valor monetário, mas qualquer coisa que lhe mostre o quanto ele/ela está presente sempre no seu pensamento e que lhe melhore logo automaticamente o dia.


2) Ouvir o mar na conchinha - Algo que eu sempre adorei em miuda e qualquer criança tem de o fazer. A imaginação e a calma ocupam a mente. Chamemos-lhe um telefonema para o mar.


3) Derrubar sequência do domino - Não é preciso falar muito sobre isto. :)


4) Tapar a lua com o dedo - Uma maneira engraçada de provocar um eclipse! Pode aproveitar este momento para lhe explicar o que isso é.



5) Levá-lo ao trabalho


6) Permitir o que é proibido - Só uma vez ou outra, pra quebrar o clima e não quando ele pede. Uma espécie de cumplicidade.


7) Dançar solto como se ninguém estivesse olhando - O meu pequeno adora! E eu também!


8) Ter um esconderijo - Não tem de ser uma casa na árvore. Apenas um sítio que só vocês conhecem! O vosso porto de abrigo!


9) Encarar, até um dos dois abrir o sorriso -  O meu filho não só sorri, ele solta mesmo o mundo à gargalhada!


10) Comer na feira (ir à feira) - Mostrar que o simples também é belo e aconchegante! Quem não gosta do belo snack das feiras? E os pregões bonitos dos senhores dos divertimentos "Menina bonita não paga, mas também não anda!"? Tudo faz parte do mundo e os nossos filhos têm de conhecer!




























segunda-feira, novembro 16, 2015

Não pode sair de casa e tem crianças! Nada de pânico!!

Se tem filhos, ou está a tomar conta de crianças, sejam familiars ou não e a meteorologia não convida a sair de casa, não desespere.


As crianças rapidamente se aborrecem, especialmente se não podem colocar toda a energia para fora. Mas energia não significa só corer, pular e gritar. Há muitas coisas que podem fazer com que se entretenham e dispensem bastante quantidade de energia. Seja criativo(a)!


Se no entanto está a ter dificuldades, aqui algumas dicas!


  1. Fazer um piquenique dentro de portas. (Quem disse que o piquenique tem de ser exclusive ao ar livre engane-se! Vai ver que a preparação do piquenique juntos, bem como a actividade em si vai ser bastante divertida e o tempo passará a correr!)
  2. Construir uma tenda, usando cadeiras, lençóis e mantas. (não se preocupe com a desarrumação, responsabilidade faz parte da educação. Pode sempre sugerir ao seu mini ajudante que quem desarruma e brinca também tem de arrumar!)
  3. Fazer fantoches de meias. (Aproveite para soltar essa imaginação, quer na criação dos fantoches, quer na invenção de histórias)
  4. Pintar quadros com os dedos. (Importante ter em casa tintas lavaveis para isso, não vá ser depois impossível tirar essa tinta das roupas!)
  5. Confecionar biscoitos e ou bolos e decorá-los de forma divertida!
  6. Uma festa com música e muitas danças divertidas (uma oportunidade também de mostrar ao pequeno músicas do seu tempo que ele não conhece, vai mostrar-lhe mais uma parte de si, as suas memórias).
  7. Ler histórias de embalar. (Caso tenha que colocar as crianças em modo mais sonolento e ainda tenham idade de sestas)
  8. Brincar aos professores. (quem diz professores, diz medicos, detectives, tudo o que você e o(a) pequeno(a) tenham vontade!) 
  9. Fazer um livro de letras, cada letra tem direito a uma fotografia ou imagem recortada de uma revista.
  10. Ver álbuns de fotografias.(tanto suas de quando era mais pequeno, como dele(a) com menos um tempinho!)
  11. Fazer um vídeo e vê-lo no final. (algo que nos dias de hoje não sera dificil com os ditos smartphones)
  12. Pintar com guache.
  13. Brincar com as bonecas, bonecos e carros.
  14. Jogar jogos de tabuleiro.
  15. Colorir desenhos com lápis de cera.
  16. Ver um filme e comer pipocas (não abusem no açúcar, senão terão energia redobrada no final! ;)). 
  17. Fazer uma caça ao tesouro.
  18. Confecionar bolachas com pepitas de chocolate.
  19. Brincar aos disfarces. (aventure-se, seja um pirate, um capitão, uma princesa, uma fada, o que for preciso para incentivar a criatividade e imaginação da sua criança)
  20. Fazer um lanche saudável.
  21. Fazer uma corrida de obstáculos em casa.
  22. Brincar às escondidas.
  23. Fazer uma luta de bolas de neve usando meias.
  24. Construir um forte com caixas de cartão e fita-cola.
  25. Construir um puzzle de um desenho, colando-o num cartão e recortando as peças.
  26. Encher uma pequena piscina na cozinha e deixar as crianças brincar em água quente.
  27. Construir uma estrada no corredor da casa, criando as linhas brancas com fita-cola branca.
  28. Aprender uma nova música.
  29. Fazer um colar com rebuçados.
  30. Fazer confetes com um furador de papel.
  31. Fazer um cartão para oferecer, decorado com massas coloridas coladas.
  32. Uma corrida de berlindes.
  33. Criar cartões de picotar, recortados das caixas de cereais para crianças (e voltar aos seus dias de escola).
  34. Fazer um calendário para ir riscando ou colando autocolantes que associem a situações ou eventos marcantes.
  35. Brincar com Legos.
  36. Escrever cartas aos avós.
  37. Tirar fotografias a fazer caretas.
  38. Fazer carros grandes de caixas de cartão, cortar buracos para as pernas e deixar as crianças correrem pela casa. (quem diz carros diz aviões)
  39. Brincar aos semáforos: luz verde, luz amarela, luz vermelha.
  40. Fazer um fato de super-herói com o que tiver em casa.
  41. Coloque um montão de almofadões no chão e deixar as crianças atirarem-se contra elas.
  42. Planear um jantar romântico com a ajuda das crianças.
  43. Veja vídeos de família antigos.
  44. Leia os livros favoritos.
  45. Planear as próximas férias de família.
  46. Ensinar as crianças a coser.
  47. Reorganizar uma divisão da casa.
  48. Criar um bar de chocolate com chocolate quente, leite achocolatado, marshmallows, natas…
  49. Fazer pequenas pizzas.
  50. Fazer uma peça de teatro.
  51. Deixar as crianças usar maquilhagem, será bem divertido.
  52. Imprimir desenhos para colorir e fazer pinturas.
  53. Montar uma tenda dentro de casa e fazer campismo.
  54. Atirar bolas para dentro de baldes: quem encher primeiro ganha!
  55. Ler um livro e encenar a história.
  56. Brincar às mercearias. ou às cozinhas!
  57. Tomar um banho com espuma e montes de brinquedos dentro da banheira.
  58. Encher balões de água e atirar pela janela para o quintal a alvos (cuidado para não serem os vizinhos os seus alvos!!) :)

terça-feira, outubro 27, 2015

A inocência perdida

Ouço o meu filho falar e por vezes dou comigo a pensar... Onde foi que eu perdi esta inocência? Quando fui ganhando idade? Quando entrei na puberdade? Quando atingi a maioridade? Ou quando a vida me tramou forte pela primeira vez? 
Não falo da primeira vez que eu pensei que a vida me tinha tramado. Refiro-me a vez que a vida me tramou mesmo. 
Sim foi aí. 
Mas será que perdi mesmo totalmente a minha inocência? 
Na maior parte de mim sim. Já sei o que é sofrer. Sofrer inesperadamente a perda de alguém. Morreu um pouco de mim com a minha avó. Mas o meu pai levou a inocência praticamente toda com ele. 
A minha criança ele levou. 
Claro que ficou algo. Fui redescobrindo com a ajuda do meu marido e do meu filho. Mas a minha essência perdeu-se quando me perdi...
Deixei de ter o meu protector. E não, não acredito que ele esteja nalgum lado a proteger-me.
Não tem lógica tal ideia na minha cabeça. Para isso ele estaria comigo  a ver-me crescer como pessoa, a ver o meu filho crescer. 
Mas adiante... Já me estou a perder...
Eu perdi-me e nessa altura deixei de gostar de ser feliz.
Não achei que tinha direito a ser feliz sem ele. Fiz tudo para me destruir. Por sorte nunca consegui te a coragem da cobardia de acabar com aquilo que não seria eu a ter de acabar.
Mas com o meu pequeno já brinco de novo. Com o meu marido aprendi que tenho direito de ser feliz. Ninguém que fica tem culpa quando alguém vai a não ser em casos de homicídio. E a vida aos engasgos continua...
Aprendi que posso ter ainda a minha inocência. Claro que não como dantes. Já sei o que é certo / errado. O que é tristeza e alegria. O que é dor. Engano. Traição. Respeito e falta dele. Por isso não posso ter as ideias tresloucadamente maravilhosas que ele tem. 
Mas sou eu feliz sempre que posso, quando posso. Bom e inocente, só às vezes... até quando não devo! 

quinta-feira, setembro 10, 2015

Vida com dores... Lamento

Não imagino o que deve ser para as pessoas que sofrem de doenças graves e crónicas que sofrem diariamente com dores.


Não faço ideia do que é doer um membro do corpo que já lá não está...


Não faço ideia do que é ter de sofrer com parelesias do corpo, lidar com músculos que se detorpem constantemente que a pessoa não se consegue mover bem.
Não tenho noção do que é ter cada movimento não intencional, o corpo a nos tirar a alegria de viver por causa de tanta dor e sensação de corte e soco que assombra...


Deve ser horrível lidar com tudo isso. Quem tem uma sensação leve de dor que se prolongue por algum tempo, sabe de leve o que isso será...


Eu sei de leve e já por algum tempo...


Não sofro dores que me matam. Mas sofro com dores. Sofro com as experiências, as tentativas, as esperanças que se dissolvem em dores de novo... Sofro com as minhas dores e de imaginar que com elas terei de viver diariamente. Sofro porque sei que há quem sofra bem mais que eu e eu por menos tenho dias que choro...


Sofro por não conseguir fazer tudo como fazia dantes porque sei que vai doer.


Sofro já há ano e meio. Comecei com dores, fui operada para poderem identificar o que me causava dores e ganhei ainda mais dores do que as que tinha...
Nervo danificado. Pode ser. Dizem-me. Mas depois de Tantas tentativas de parar a dor, já não estou certa do que seja. Sei que me dói.


Depois do Phenol (quem não sabe, é tipo álcool para "matar" temporariamente o nervo, depois de 3 meses ele recupera e ou se tem menos dores, ou não se tem dores ou então continua-se na mesma), que já venho a levar há meio ano (isto depois de tentativas com choques e massagens e medicamentos e exames..), tinha começado a experimentar a sensação de ter menos dores. De ser capaz de fazer mais coisas. De poder estar sentada sem sentir que me iam arrancar a barriga à facada e ao murro.


Mas há duas semanas. "vamos experimentar a última vez com o Phenol, para ver se acertamos de vez com o nervo e deixa de doer". Ok, disse eu. Se soubesse o que sei hoje tinha ficado quieta... Ja me dói de novo sentar. Tenho de dormir com uma almofada por baixo da barriga. Acordo durante a noite com pesadelos em que me atacam e me dão facadas.


Acordo com dores durante a noite. Adormeço com dores de novo. Sinto que me espetam a toda a hora e ainda ganhei espasmos... como se caimbras de dor se tratassem... e como me doem... Parece mais do que anteriormente. Talvez por ter tido uma pausa leve...


Não é tão terrível como parece. Pelo menos para alguns que têm muito mais dores que eu... Nem quero pensar... Eu não aguentaria porque tão pouco já me custa...


Mas é muito complicado. Fico mais rabugenta do que já sou... Não tenho tanta paciência.. Sinto-me mais cansada... E pior que tudo... Sinto-me revoltada... Não se trata de uma doença... Não foi minha culpa nem do meu corpo... Foi de uma médica que continua para aí a cortar toda a gente em vez de ter cuidado...


Foi culpa de alguém que nem se apercebe do que fez e vive a sua vida normal, enquanto que eu tenho de lidar com o erro dela...


Mas que fazer? Vou continuar a lutar para encontrar uma solução, não vou deixar que o médico mais arrogante que conheci até hoje ganhe a melhor, quando me disse que "teria de aprender viver com isto, pode ser que tenha sorte e deixe de ter essa dor quando for velha..."


Mas custa... é dificil ter forças para aguentar isto... Ontem chorei...


Para a minha família não deve ser fácil... Ter de me aturar e por vezes me ver mais em baixo com dores... Mas não sou forte como muitos que não se queixam... E eu já só me queixo quando me dói mesmo muito... e não sempre que me dói...


Há quem sofra mais... Eu sei... Mas eu não estou na pele deles. Tenho de viver com a minha dor que por mais pequena que seja comparada com casos piores, é uma dor grande para mim que não conheço a dos outros...


Por eles lamento. Por quem sofre tanto. Por quem vê os outros sofrer sem nada poder fazer a não ser tentar consolar e abraçar.


Pela minha família. Como disse não é grave nem nos consome muito tempo... Mas Lamento quando não sou a melhor pessoa de aturar... Quando choro porque não aguento mais. Por desespero. Pelas dores.


Lamento por todos os  que têm de viver com dores. Sejam elas físicas e/ou psiquicas... Direct ou indirectamente...


Vida com dores... Não desejo a ninguém... E lamento... Lamento até o desabafo...





quinta-feira, agosto 20, 2015

Escola... um bebé no corpo de um rapazito...

Esta semana começaram as aulas. Onde vivo, a pré escola é obrigatória a partir (dependendo do mês em que se nasça) dos 4 anos. São dois anos de preparação para a primária.
Começou Agora a sensação de que o meu filho cresce rapidamente e eu não tenho quase tempo para reparar nessa velocidade atroz com que a vida se escapa...


Mas bom, à parte disso, é também a altura de começarmos a sentir orgulho nos nossos filhos. Não que antes não o sentisse, mas agora a ideia de orgulho naquilo que o meu filho faz, vem com selo da escola!


Começam também as correrias. A escola é só de manhã e a minha pausa do meio dia é feita a voar entre os transportes públicos para o ir buscar e deixar na ama. Porque ir para o ATL seria lindo, se não tivesse de deixar o meu filho com 4 anos fazer o percurso sózinho....


Assim que faço o sacrificio até ter forças para isso e, pode ser que o futuro nos sorria e o meu marido possa entrar na correria para ajudar!


Mas apesar de ter pensado que iria ser stressante e não iria ter tempo, até que estou a gostar desta correria. Corta um pouco a rotina do meu trabalho e, ao mesmo tempo estou, mesmo que por breves momentos, de novo com o meu rebento. Além de que já perdi em menos de uma semana o meu quilinho ganho nas férias. :)


Além de que me faz sentir melhor como pessoa e mãe. Sinto que estou a desempenhar o meu papel bem, mesmo que muitas pessoas tivessem rezado (e continuem a rezar) pelo contrário. Até parece que me motiva mais para o resto. Ontem até me admirei comigo mesma.


Deu tempo para o ir levar e buscar. E, ao fim do dia, depois do trabalho, cheguei a casa fiz o jantar e ainda tive tempo de aspirar, arrumar e pôr a roupa a lavar e a secar... Isto chegando depois das 5 da tarde. Ainda lhe dei banho e a mim também. Até parecia uma super mulher.


Engraçado como em miúda via só o sucesso como minha tónica para conseguir ter a sensação de dever cumprido, mais tarde foram as notas da escola que ocuparam esse lugar e, agora só preciso de conseguir tomar conta da minha família e cumprir o meu papel de dona de casa, que surge assim que deixo o papel de mulher profissional, para me sentir bem.


Acho que este percurso que faço extra ao almoço me tira um pouco o sentimento de culpa de cima das costas, por não poder ficar em casa a tomar conta do meu filho.


Não sou uma mulher que busca carreira. Gosto de ter um bom trabalho e estou feliz no meu, mas acho que me sinto no fundo um pouco culpada por não ser mãe a tempo inteiro. Pelo menos até ter o meu filho na escola (ou outros que ainda estejam por vir ;)).


Mas na vida não se pode ter tudo como se quer. E para se puderem ter certos luxos e qualidade de vida não posso abdicar do meu trabalho. Além de que não está em lado nenhum provado que filhos que são criados pelas mães a 100% sejam melhores do que os outros miúdos. Nem vice versa.


Mas de qualquer forma eu como mãe, custa-me afastar-me do meu bebé. Esse que cresce rapidamente. Que já tem um pé enorme... que já vai à escola. Que já aprendeu mal ou bem mais de uma língua. Que já sabe identificar o seu nome. Que já percebeu sem ninguém lhe ensinar que "só" se escreve com um 's' e um 'o'. Que utiliza frases complexas e expressões hilariantes. Que já anda na escola....


Esse meu bebé... num corpo de um rapazito!



quarta-feira, junho 24, 2015

Mãe

Ser mãe... Ser pai...Há vários clichês. Várias tentativas de descrever o que é ser mãe e pai. E são todos ou praticamente todos verdadeiros.
Ninguém escolhe os pais. Eles próprios não escolhem os filhos. Escolhem só a opção de os ter. Mas como eles serão. O seu carácter. Só o poderão tentar moldar naquilo que acreditam ser o mais certo. Mesmo que a ideia de molde seja para muitos errada.
Ser mãe e mesmo pai é ser tudo. Mas como sou mãe é só disso que falarei. Não esquecendo claro que o papel de pai é super importante. Mas sou mulher não posso falar do que o homem é...
Ser mãe não é só trazer a criança ao mundo. Essa parte por muito dolorosa que seja é a mais fácil.
Mãe não implica ter relação de sangue com a criança. Hoje em dia, ser mãe já nem precisa de ser no sexo feminino.

Mãe é amar o filho mais que a própria vida. Ceder os seus sonhos em prol das suas crias. Deixar de ver o mundo pelos seus olhos e voltar a olhá-lo numa perspectiva mais humilde e simples de baixo para cima. Onde tudo é Grande e tudo e possível. Onde os medos se tornam tão grandes como as expectativas daquilo que vai ser quem  criamos.

Ser mãe é acordar a meio da noite. Várias vezes. Ou porque o bebé chama ou porque ele não chora e não deve ser normal...
Ser mãe é queixar-se a toda a hora do corpo flácido. Das marcas da gravidez. Das noites perdidas dos peitos duridos. Ser mãe é no fundo gostar de tudo isso pela sensação de missão cumprida. Pelo elo que se cria e pela bênção de ter gerado uma vida. Mesmo que à tona saia sempre um ai de desespero. E o cansaço se esbarre nos olhos...
Ser mãe... Ser mãe é aproveitar os momentos que não se está com os filhos para ... Bem falar e pensar neles. Sentir-se incomodada por não estar e arranjar desculpas para correr para os seus braços.

Ser mãe é pedir a Deus pelos filhos. Que os protegam e só  pensar na  protecção divina  para si mesma, para que se possa cuidar sempre do filho e a mãe não falte.
Tanto pelo filho não ficar sozinho. Como para não deixar ninguém tomar seu lugar.
Ser mãe é comparar todos os miúdos do mundo ao seu. Mesmo que não se exteriorize. Mas por dentro... É algo que não se controla...

Ser mãe é dar tudo e exigir só ser amada. Ser mãe é respeitar. Respeitar o filho enquanto ser humano livre das suas próprias escolhas mostrando os vários caminhos que acredita serem melhores mas tendo a perfeita noção que no fim de contas são eles que traçam o seu próprio caminho. Ser mãe é ser amor. Sentir amor para dar felicidade aos filhos.
Ser mãe é gritar que  nem uma louca pelos trabalhos de casa não feitos. Pelas más notas. Pelos maus comportamentos. Ser mãe é utilizar sempre as mesmas frases que se ouviu mesmo que se jure nunca as utilizar.
Ser mãe é ensinar. E aprender. Ser mãe é criar regras e fazê-los cumprir. Criar limites mesmo que custe ver a cria chorar ou ficar enraivecida. Por saber que o mundo apresentará limites bem piores.
Ser mãe é nunca abandonar. Nunca criticar. Nem julgar.
Ser mãe é estar lá. Apoio. Um porto de abrigo. Confidente. Protecção. Um muro. Melhor amiga. E mãe ao mesmo tempo.

Ser mãe é tudo isto e muito mais. É cansativo e frustrante mas é sem dúvida a melhor coisa que me poderia ter acontecido.

Ser mãe é ouvir as 1000 perguntas dos porquê seguidas sem as escutar e mesmo assim responder. Ser mãe é poder dizer porque sim ou porque não com um olhar enfurecido  sem precisar de mais motivos para ser suficiente.
Mas ser mãe também é escutar e aconselhar. É também saber assumir quando se erra. É saber não exigir demais. E não dar demais.

Ser Mãe é tudo isto e muito mais... É Deixar de ouvir tantas vezes Metallica para passar a decorar as músicas da galinha pitadinha.
É Deixar de cantar Adele para cantar o Vitinho. É passar a tomar banho e preparar-se em 10 minutos. E preparar todo o resto da família numa hora.

Como disse... Ser mãe é tudo isto. E muito mais...

quarta-feira, abril 15, 2015

A treinar para ser (im)perfeita

Trabalho todos os dias da semana. Chego a casa mais trabalho. Os cães sujaram algo, a casa está suja porque é velha e entra pó. Porque toda a casa se suja todos os dias. Limpar. Aspirar, varrer, esfregona. Limpar o jardim. É casa de banho dos meus animais também. Fazer o comer e ver se há tempo para desporto. Tomar conta do meu filho ao mesmo tempo.
Sempre ouvi dizer que quem toca muitos instrumentos, não toca todos bem.
Assim que a minha casa nunca está perfeitamente bem limpa, como nos filmes. A minha paciência não é sempre de ouro e não sorrio sempre. O meu filho não sorri sempre.


Entretanto chega o marido a casa. Tem o trabalho longe, demora mais tempo a chegar a casa. Faz ele desporto quando tem força para isso. Come. E, como todos quer um pouco de paz no mundo online. Ele também não sorri sempre.


Por vezes sinto-me frustrada e percebo que ele também. Alguém disse algo no trabalho que não soou bem. Alguém no trânsito. Cansaço... Falta de tempo. O tempo depois dos 25 começa a correr. Mais responsabilidades e mais que fazer no mesmo tempo que antes não se tinham grandes preocupações.


Mas depois essa ideia passa. Não sou uma mulher frustrada. Nem o meu marido é um homem frustrado. A vida não é um mar de rosas. Há dias que custam apenas mais a passar.


Sim, não sorrimos todos os dias. Não sorrio todos os dias, mas sorrio mais vezes e com mais fervor. Sou feliz na minha confusão. No meio de dias com gritos, no meio de dias com abraços e beijos, com mimos e joguinhos. Sou feliz por entre dias de choro e dias de rizada perdida. Sou feliz nos dias aborrecidos de chuva e nos dias de actividade no exterior quando faz bom tempo.


Sou feliz. Porque todos os dias aprendo a ser menos imperfeita. Sou um processo de mim mesma. Todos os dias aprendo com o meu pequenito e com o meu maiorzão. Até os meus cães me ensinam qualquer coisa.


Não tenho tudo o que quero certamente, No final de contas quem tem? Mas amo todos os dias o que tenho e o que conquisto e sou grata por isso. As minhas conquistas não incluem uma Ida à lua, ou a cura para a SIDA, mas conquisto-me a mim na medida que posso. E conquisto o meu filho e marido cada dia que passa.


Sou uma confusão. Mas sou feliz. Sou esposa, sou mãe, sou trabalhadora e sou MULHER e, apesar de por vezes pensar que seria melhor ter nascido com um pénis e Sem mamas, sou feliz por ser mulher. Apesar de não ocuparmos tantos Cargos de poder como os homens, não se esqueçam, a mão que embala o berço, embala o mundo.

sexta-feira, março 27, 2015

Como se consegue ser tão frio?



Eu tenho dificuldade em entender o que leva uma pessoa a não ter sentimentos. A ser frio e calculista. Manipulador. Alheio ao sofrimento físico e psicológico que pode incutir nos outros.


Eu não consigo. Às vezes até gostava de ser mais fria e distante. Não levar tanto a peito o que me fazem, para poder conseguir viver melhor. Mas nunca consigo. E bem que precisava de um sossego psicológico em relação a coisas que me afectam a carola. Mas por muito que tente, não consigo.


Não consigo ser indiferente ao sofrimento de animais, de crianças, de adultos. Sejam eles meus vizinhos, amigos ou completos desconhecidos.


Quando ouço um grito na rua, mesmo que seja de alguma criança a brincar, Sinto logo o meu coração a apertar e só se acalma quando me apercebo que não passou de um jogo, um susto ou que alguém já foi ao socorro da criança que caiu ou se aleijou.


O suícidio é algo que me baralha. Não consigo ter uma opinião 100% definida, mesmo tendo infelizmente passado por essa experiência. A revolta que senti quando o meu avô decidiu pôr termo à sua vida, talvez seja algo que bloqueia a minha capacidade de ter uma opinião 100% formada a este respeito.


Por um lado não vejo nada correcto no assunto. Primeiro porque acho uma cobardia a Pessoa não querer enfrentar a vida. Todos temos problemas uns mais que outros, mas a vida trará solução para tudo a seu tempo. E mesmo que não o faça, a morte não me parece ser a solução ideal. Quem tem a coragem de levar o suícidio avante, é egoísta. Acaba com o seu sofrimento, sem pensar na dor que vai incutir nos outros.


Tem a coragem de acabar a sua vida, mas não sente força suficiente de a viver? Mas ao mesmo tempo, alguém que está assim tão emocionalmente instável e em baixo, não pensa em nada. Nem nele próprio. A imagem escura da vida sobrepõe-se a tudo o resto. Eu sei, já pensei assim. Não fui em frente, porque pensei nos que ficariam. E achei que haveria coisas piores e essas pessoas tinham coragem, eu também teria de ter.


Mas quem comete suícidio e prejudica os outros de forma indirecta, não julgo. Foi a vontade deles. Se a mais correcta ou a mais errada, foi uma opção pessoal, que com o tempo apagará as marcas que deixou na vida dos que ficaram.


Agora ser cruel e frio de matar outros consigo. Essas pessoas eu não entendo mesmo e não consigo ter Pena. Se a vida não lhes sorri, que acabem com eles mesmos, mas não levem consigo os filhos e/ou as (ex) mulheres. E ainda há os que terminam a vida dos outros e não são capazes de levar a cabo o fim da sua própria vida. Isso não são suícidios. Nem tentativas de suícidio. Isso são homícidios, pensados e conscientes. Esses sim, são terroristas.


Esses não tento compreender, nem quero!


Este acidente de avião de terça feira mostra como o ser humano pode ser tão cruel e frio. E nestas alturas penso que a espécie a que pertenço me deixa cada vez mais envergonhada...


Pensemos bem, um individuo escolhe uma profissão de grande responsabilidade, por ser o seu sonho, teoricamente, e voa durante anos com praticamente os mesmo colegas, ou pelo meno conhece-os. Se for preciso, jantares de natal, festas de aniversário... Entre outras saídas espontâneas.


Depois algo lhe corre mal na vida. E decide-se vingar nos outros que estão felizes. Porque no seu ver, só ele é que sofre. Só ele é que tem problemas e os seus são os piores.


Vai trabalhar normal. Fala normal com os seus amigos, para que ninguém note nada. Pela janela do Cockpit vê os passageiros entrar. Crianças, bebés. Adultos. Todos felizes. "Porque eles estão tão felizes e eu não posso?" Ou "é melhor acabar com as suas vidas também, para que não sofram...".


Seja porque motivo for. Decide que surgindo a sua oportunidade acaba com a miséria dele e a de todos a bordo.


Até aqui já é horrível o cenário, mas piora quando ele fica sózinho aos comandos. A sua frieza de ouvir os seus colegas tentarem abrir a porta. Pedirem para abrir a porta. O desespero das suas vozes a pedir para que os deixe entrar. O Capitão de tão desesperado, até com um machado tenta abrir a porta e ele pura e simplesmente nem sequer responde. Apenas respira... calmamente, segundo as informações que foram tornadas públicas...


Nem no momento em que ouve os passageiros gritar ele tem a reação mesmo que tardia de puxar o avião para cima... É horrível pensar que há pessoas tão cruéis...


Porque é que o desequilíbrio mental nunca dá para ajudar os outros. Apenas para fazer mal? Eu não consigo entender isso... Por isso acho que há doenças mentais que surgem só para camuflar a malvadez e crueldade das pessoas.


Não tenho muito mais a dizer, apenas que mais uma vez me desiludi com os da min ha espécie e que Lamento profundamente o que este individuo fez. Lamento muito pelas pessoas que perderam as suas vidas, pelos Pais que perderam os seus filhos, pelos filhos que perderam os seus Pais, os familiäres que entram em desespero com esta notícia e que lhes vai ser dificil recuperar de tamanha tragédia e crueldade humana...





terça-feira, março 24, 2015

Era bom não pensar...



Eu não sei quanto a vocês, mas eu não consigo não pensar. Apercebi-me disso quando via "Os caça Fantasmas" (ok estou mesmo a ficar velha... ao tempo que isso já lá vai...). No final do filme, quando o mau da fita diz que criaria um fantasma a partir da imagem que eles pensassem e um deles não conseguiu pensar.


Eu tentei fazer o mesmo e realmente não consegui deixar de pensar... Talvez se eu fizesse parte do filme, eles ainda teriam que defrontar um inimigo pior, pois eu iria panicar (eu sei que não se diz assim, mas tem mais piada)!




Por isso tenho tanta dificuldade em dormir. E sonho tanto. E com cada coisa... Enfim... Então se tenho um problema a assombrar-me o meu cérebro... pronto... Não há quem me valha. Nem carneirinhos, nem histórias, nem música, nada...




Não sei quanto a vocês, mas quando fico com algo por dizer... Ui, os filmes que se cruzam na minha mente. Imagino as cenas todas, as possíveis respostas, as reações e, quando dou por ela, já só existo na minha mente. O que se passa à minha volta desaparece. É por Estas coisas que talvez não consiga esquecer as coisas tão rapidamente como deveria.


Porque batalho nessas ideias durante meses, bem... anos até... :)




É... se eu escrevesse um livro com tudo o que me surge na cabeça, ou se alguem pudesse gravar o que para lá vai... Nunca mais saíamos daqui.
Não, não sou esquizofrénica, acho eu. Apenas carismática. :)


Por vezes mais vale eu não exteriorizar esses pensamentos e ficarem só mesmo pela minha cabeça e pesadelos, porque seriam considerados, nalguns casos já, crime! :)




Na realidade, tenho pena de por certas vezes não ter a reação ideal, de ela só surgir quando a situação não existe mais. MAS na maior parte dos casos assim é. Ou reagimos de mais, ou não reagimos a tempo. Porque nós pessoas normais, de carácter, digamos assim, nunca contamos que esses idiotas e patetas saiam para aí a disparar asneiras durante as 24 Horas do dia, nos 365 dias do ano. E é aí que eles nos ganham. Atacam de surpresa.


No fundo, esperamos algo do género, mas eles tendem sempre a nos surpreender pela quantidade exagerada de baboseira e idiotice junta. Assim que maioritariamente ou nos irritamos ou ficamos sem reação.




Claro que também temos os nossos momentos brilhantes quando a resposta é dada na merecida proporção e altura. Mas comigo esses momentos são mais raros... Não me considero burra, sou apenas demasiado sennsível e impulsiva e essa mistura não é das melhores em alturas de discussões.


O ideal seria não pensar. Assim não me cansava tanto. Mas eu faço logo o filme de Terror do futuro. Esurgem questões como: "O que vai fazer Agora? E se eu tivesse dito isto, ela teria dito aquilo e eu tinha dito isto?" E por aí adiante... O problema, já tentei e nunca consigo... É dificil para a minha Pessoa tal conquista....






Mas estou a esforçar-me para ser mais brilhante no futuro. E não aumentar o volume.
Quem está comigo?