Medíocres e Patéticas Pessoas

Medíocres e Patéticas Pessoas

terça-feira, dezembro 17, 2013

05.12.2013 Como detectar pessoas patéticas e medíocres

Vou tentar explicar como é que certas pessoas vieram aterrar à minha vida e a tentaram destruir, que por intervenção divina ou sorte, sem sucesso. Talvez este Post no final funcione como um guia para detectar pessoas deste nível: patéticas e mesquinhas; quando no inicio surgiu apenas como uma forma de eu me recordar do que passei para que nos anos vindouros (que espero ainda serem muitos) eu não caia nos mesmos erros, ou pelo menos não com tanta força. ao mesmo tempo que me liberto e desabafo tudo o que tenho vindo a armazenar ao longo dos meus poucos anos de existência!

 O primeiro passo a tomar em conta será mentalizar-se que os humanos são acima de tudo animais (alguns umas verdadeiras bestas...). Talvez tendam a superiorizar-se de outras espécies, mas na realidade os instintos e comportamentos animais estão no seu interior. E, por esse motivo, independentemente de tentarem esconder com perfeição a sua verdadeira intenção, acabam sempre por baixar a guarda, numa ou outra altura, revelando sinais, permitindo à nossa percepção trabalhar.

Se pensarmos no caso dos cães, analisando e pesquisando sobre o assunto, eles mostram sempre sinais do seu comportamento, quer estejam felizes, tristes ou prontos para atacar.

Eles emitem avisos, apesar de muitas pessoas não quererem dar-lhe atenção. Nessas alturas podem acontecer até coisas trágicas que o ser humano poderia ter evitado se tivesse tido atenção aos avisos dos cães. Com os seres humanos é igual. A unica diferença é que os cães não têm livre arbítrio, pelo que no meu ver não podem ser culpabilizados pelos seus actos, mas o seu dono que permitiu seja porque motivo for que o cão tivesse tido aquele tipo de comportamento. 

No caso dos humanos, eles também transmitem sinais (na maior parte dos casos – não falo aqui de sociopatas, nem de psicopatas... estamos a falar só de pessoas crueis sim, mas que não levam a sua crueldade ao ponto de exterminar a vida do inimigo, pelo menos não fisicamente), o problema é que nem sempre é fácil de os querer perceber. Pois é mais fácil desculpar tudo e pensar que será tudo na nossa cabeça do que realmente ter em atenção ao que se passa à nossa volta. Nesse caso, tome uns segundos quando conversa com alguém. Repare no olhar, nas reações a algo que surge inesperado. Claro está que existem sempre pessoas que se profissionalizam na arte da ilusão e conseguem esconder por mais tempo, mas um dia mais tarde ou mais cedo, surgirá um momento em que esses sinais aparecem , nem que por meros segundos. Nessa altura, se por acaso está num local seguro, a bomba não lhe rebenta nas mão. O problema surge quando só observa o que quer e já está tão impregnado nas conversas dessa pessoa que, quando a bolha rebentar, cai mesmo em cima de si. Aí não há muito a fazer. Pode chegar a doer mesmo muito, mas só tem que dar tempo e esperar que da tempestade surja a bonança...

Esta é a parte complicada no amor, no afecto e na amizade. Não falo só em relações amorosas, falo em todo o tipo de relações. Irmãos são capazes de matar irmãos até só com palavras, pais podem magoar os seus filhos, mães abandonam crianças, amigos poderão te ignorar do dia para a noite. Tudo porque tu fechaste os olhos. Ignoraste os sinais de aviso. É mais fácil encontrar falhas em pessoas que não se conhece há tanto tempo, ao mesmo tempo que se ignora os ditos sinais em pessoas com as quais construiste ou já tinhas uma relação, como família a qual não podes escolher (este ultimo, se mostra ser o mais preferido). O amor que tens, pensas ter ou tentas ter por outro, pode ser realmente muito bom, mas se é pela pessoa errada, seja familiar, conhecido, amigo ou amante, vai-te magoar demais . Estes são os grandes dramas de que tenho vindo a falar. Um dia essas pessoas patéticas e pequenas de espírito vão virar-se contra ti, como frequentemente fazem. Para pessoas ignorantes, tudo é um drama e quem não entrar nesses jogos patéticos, terá de ser eliminado do percurso a qualquer custo. Para muitos demora quase que uma vida, outros não aguentam a farsa por tanto tempo. Mas esse dia surgirá. Lembrem-se que se essas pessoas no fundo sabem que não podem confiar nelas mesmas, porque deverás tu?

Aviso #1: Ter cuidado com pessoas que sorriem constantemente, não sorrisos simpáticos, mas os demasiado simpáticos os forçados. Nunca deixar isso de lado, porque traz dois significados acarretados. Primeiro a pessoa não leva a vida demasiado a sério, pelo que a pessoa não tem em consideração mais ninguém a não ser a si mesma. Não acredita dever nada a ninguém. Elas é que têm os problemas todos do mundo e por isso os outros não são importantes. E segundo, não têm ligação com honestidade nem confiança. Falsos sorrisos são uma amostra que a pessoa nem consigo própria consegue ser honesta, quanto mais com os outros. Claro que analisando as coisas, este facto tem lógica, mas as boas pessoas tendem a ignorar tal e a deixar-se levar pela falsa simpatia.

Aviso #2: Olhar nos olhos. Mais cedo ou mais tarde revelam quem está à tua frente. Tentar perceber olhares de desprezo que por vezes se escapam. Descobrir através do brilho ou vazio de um olhar, a frustração e inveja dessa pessoa quando tu falas e o julgamento que tecem de ti com o olhar sobre o que tu falas. É dificil explicar em palavras, mas no dia em que pela primeira vez consigas desvendar isto, vai ser mais fácil perceber quando te tomam como um alvo fácil de eliminar. Tudo isto se pode perceber num olhar, num segundo, num momento em que realmente se olhe com atenção.

Aviso#3: Quanto mais se conhece uma pessoa, mais essa pessoa abre a boca. Sem querer julgar, mas por norma, pela minha experiência, quando dessa boca só sai porcaria, deverás ter em atenção que as suas mentes caminham no mesmo sentido do que da sua boca sai! Nada de bom sai da boca de ignorantes. Não falo em ignorância só cultural. Falo também em ignorância de comportamento e de educação. Não quero com isto dizer que uma pessoa precise de um diploma universitário para assegurar a sua bondade. De todo, o meu avô com a 4ª classe tinha mais conhecimentos do que eu alguma vez terei. Falo apenas das pessoas que não conseguem ter nada interessante para falar. Nada genuíno. Um cérebro que lhes permita se ajustar a diferentes temas. Senão esse cérebro vai-se entediar, que acabará por fugir ao cerne da conversa e tentar desviar as atenções às tuas falhas para que ela se torne assim o centro das atenções. Ao colocar-te numa posição mais delicada, pensa que assegura assim o seu papel de actor principal. E é nesta fase que o espectáculo começa...

Aviso#4: A falta de interesse naquilo que pensas, no que constitui a tua essência, vai levar a que essas pessoas patéticas balbuceiem sobre a vida de outros, sejam vizinhos, colegas de trabalho ou de escola, amigos, namorados, pessoas que se sentam na cadeira ao lado... o que for possível colocá-la num lugar superior em relação a esses. É um facto estudado por psiquiatras e cientistas que estudam os nossos comportamentos, a forma melhor de alguém se tentar sobressair, quando sabe que não tem valor, é tirando esse mesmo valor aos que o rodeiam. Nesta cenda entra a frase:”Se alguém fala da vida do vizinho, o mais certo é falar ao vizinho da tua vida.” E isto aplica-se a todos. Seja alguém que recentemente conheceste, um amigo(a), namorado(a), colega de trabalho, irmã(o), mãe... E se tens destas pessoas perto de ti, prepara-te vai surgir o teu dia, pois tal demonstra falta de carácter!

Aviso #5: Portanto, afastar-se de pessoas ignorantes e proteger-se delas, é uma boa solução. Pode pensar que a sua ignorância são sinónimo da sua humildade. Em alguns casos até sim, mas na generalidade, essas pessoas têm apenas uma falta de perspectiva e não têm qualquer noção de como se devem coportar, como devem lidar consigo nem de como o devem escutar. Em geralm tendem a não saber respeitá-lo, nem como fazê-lo, por muito que educadamente lhes tente impor limites. A ignorância é um mal que pode tornar uma pessoa num ser muito cruel. Eles próprios acreditam piamente que por serem burros, podem fazer e dizer o que quiserem, sem sofrerem qualquer tipo de consequência, pois os outros atirarão a culpa para a falta de principios e educação incutidos na sua vida. Até se pode deixar ir na cantiga uma vez, mas mais que isso... Só lhe posso dizer que terá um tipo de acção que não pode imaginar.

Aviso #6: Pessoas que tentam ser o centro do mundo. Seja porque motivo for, ou porque simplesmente faz parte do seu carácter uma necessidade ridicula de atenção. As gargalhadas mais altas que os restantes à volta, as piadas forçadas, o desespero por atenção e a necessidade de, a todo o custo, concentrar as atenções todas nela(e) própria(o). Tal vai lhe poder reparar que essa pessoa não tem qualquer tipo de problema em começar com piadas de mau gosto sobre todos que estão presentes, em especial pela pessoa mais frágil ou pela que a sua inveja se centra. E essa pessoa podes ser tu! Chegam a ponto de colocar todos contra ti, caso seja necessário, só para que ele ou ela seja adorado e a tua imagem seja destruida. Uma história pode ser por essas pessoas de tal forma destorcida que, até para ti, senão soubesses a versão toda, iria soar como se tu fosses o culpado.

Aviso #7: O perigo vem disfarçado. Pessoas que não têm noção de nada, mas julgam-se detentores da verdade e sabedoria suprema. Que julgam ter uma bagagem cultural maior que o mundo, quando na realidade só sai (desculpem a expressão) caca. Falam sobre tudo e sobre tudo dão opiniões. Mas na realidade nem sabem do que estão a falar e até são capazes de o confundir balbuciando conhecimento falso por entre palavras caras. São pessoas que falam de ciências, de medicina, de cultura e no entanto demoram mais de 10 anos para acabar um curso universitário. São crianças más disfarçadas em corpos de adultos, tudo para que sejam respeitados pela classe dita in da cultura. Mais uma vez o tema centro das atenções misturado com a falta de conhecimento e auto-estima. Tudo junto resulta em pessoas mesquinhas, patéticas e cruéis.

Aviso #8: Pessoas que sentem que andam a toda a hora de mãos dadas com a razão. Já conheci pessoas bastante idiotas, que criam versões de uma história e as suas próprias fantasias, para que a culpa caia nas mãos de outros e a razão se mantenha do seu lado a todo o custo. Esteja preparado se conhece um par de idiotas assim também, a culpa vai um dia destes cair-lhe nas mãos. Assim que tente mostrar a essa pessoa que ela não está certa, prepare-se, eles vão virar-se contra si, tentando impor esse sentimento a todos os que eles conhecem e a quem se cruzar no seu caminho. Da melhor pessoa no mundo passa a terrorista, adorador do Diabo, assassino, e ordinário(a), entre outros nomes mais baixos, tudo para mostrar aos outros a tua falsidade, quando na realidade eles é que estão a mentir. Mas o problema maior nestas pessoas não é a mentira. É o facto de eles próprios acreditarem em si de tal forma que tomam atitudes e proferem frases que você não pensaria ser possível . Vivem esses factos como se a mentira fosse, na realidade, uma verdade.

Aviso #9: Tenha cuidado de pessoas que não assumem a responsabilidade dos seus actos. Mesmo quando as atitudes erradas foram por elas tomadas, essas pessoas tendem a atirar a culpa para os outros. Constantemente criam desculpas para todas as suas acções ou falta delas. Ou mesmo quando assumem que poderão ter feito algo, foi só porque alguém ou algo os levou a isso, ou porque têm ou tiveram uma vida muito dificil e são pessoas muito nervosas. Rwagiram apenas a circunstâncias, que na maior parte dos casos nem aconteceram, são meras invenções para que a culpa não seja delas mas sim dos outros. Sempre dos outros.Deturpem  detalhes, inventam personagens, frases, telefonemas, o que for preciso. Elaboram histórias tão incrivelmentes estranhas que quando as escutar (você que até sabe da verdade) vai pensar “Desculpem lá, mas onde está o sentido nisso?”. O problema é que cria na maior parte das pessoas a ideia de “A serio? Ele/Ela fez-te isso? Deus meu, deves ter sofrido muito, realmente essa pessoa é um monstro...”. Claro que um diz sempre que tendo a consciência tranquila, o que os outros pensam ou falam, não importa. Mas no fundo incomoda. E muito. E esse é o poder das pessoas patéticas e medíocres.

Aviso #10: Pessoas teimosas. Não o teimoso saudável, mas os que insistem e persistem em algo sem ter em consideração o que isso pode causar. Normalmente persistem em coisas que pela lógica seriam de não teimar. Mas fazem-no só porque podem, só porque querem ir contra ti e para te mostrar que o vão fazer e que te conseguem desafiar e ir contra o que tu pedes ou dizes; para te provocar. Podem ser coisas pequenas, como por exemplo, sacudir uma toalha com vidros da varanda para a rua, apesar de tu dizeres que isso é errado porque podem magoar alguém. Ou coisas grandes como invadir a tua privacidade sem te bater à porta, apesar de milhares de vezes dizeres que isso te incomoda, passando pelas tentativas sussecivas de tirar a autoridade de um pai sobre o filho ou de um trabalhador sobre si mesmo. No fundo não é teimosia, trata-se de falta de respeito que demonstra uma total falta de carácter. Falta de importância, da tua importância. Não és importante para essa pessoa, mesmo que ela insita em dizer a todo o mundo o contrário. Ela/Ele pode fazer tudo o que quer, acabando sempre por te ignorar, ao ignorar o que é melhor para ti e, na sua cabeça não há problema nenhum nisso. Facilmente podem substituir-te ou dar mais importância a qualquer pessoa, coisa ou facto do que a ti. Facilmente passas a segundo plano ou melhor a vigésimo plano e por aí abaixo. Mas é assim com essas pessoas. Sejam elas teus familiares, meros conhecidos ou teus “melhores” amigos. Estas são as patéticas e medícores pessoas.

Mas na realidade, não está tudo bem. As pessoas até podem aguentar bastantes coisas por respeito a terceiros, por não querer discutir nem se opor a amigos ou familiares, para não criar mau ambiente, mas chega a um ponto que a paciência esgota e, até a melhor pessoa no mundo, deixa de a ter. E vocês, pessoas patéticas e ignorantes, nunca têm em consideração dois aspectos importantes, que resultam directamente das vossas acções e palavras:

Primeiro: Vocês estão a magoar pessoas. Alguém que realmente vos ama ou tenta amar e aguentar da melhor forma os vossos defeitos. Alguém que sofre quando vos fazem mal, mas pior vai sofrer muito mais e para sempre por aquilo que vocês lhes estão a fazer. Vocês estão a quebrar a confiança que alguém teve a paciência e sentimento de partilhar convosco. Não tendo em conta essa pessoa e o que ela sente, quando deveria ser essa a que mais deveriam respeitar. Se conseguirem parar por uns segundos e pensar, não pensam que será dificil emendar os danos criados nesse relacionamento, voltar a trás nas acções e palavra proferidas a e sobre essa pessoa?
Segundo: Talvez não se apercebam o que no fundo estão a fazer contra vós mesmos e contra os outros, talvez nem nunca se apercebam. Mas, o tempo encarregar-se-á de vos mostrar. Vão acabar sózinhos, ou rodeados com pessoas iguais a vocês, que tal como vós, serão capazes de vos virar as costas, de vos trair, de vos usar e humilhar, assim como vocês sempre fizeram aos demais, que eram na realidade os vossos únicos amigos. Os únicos que se importaram convosco e por isso foram contra as vossas teimosias ridiculas, que ignoraram a vossa ignorância, a vossa boca enorme , as vossas falhas do passado e do presente. Que vos ajudaram e apoiaram, enquanto vocês só as usavam eas desrespeitavam.

Realmente não consigo entender o que este tipo de pessoas tem na cabeça, se é que têm algo... Só sei que tudo isto me magooa. A mágoa é grande quando sofro nas suas mãos, mas é maior ainda quando alguém que eu gosto cai na esparrela, ou é trazida a conversas das auqias nada têm a ver. Mas o que me custa mais saber é que, apesar de eu já ter passado por muitos destes jogos, vou cair de novo. Porque surge sempre mais um para estragar tudo. E, com 29 quase 30 anos, eu ainda não consegui aprender a não confiar em todas as pessoas. Talvez deixe de levar as coisas tanto a peito, porque me começo a acostumar e a dor deixa de ser tão intensa. Mas a questão é que deverei apanhar mais peixes podres no mar. Quando perdi o meu pai e os meus avós pensei que depois disso nada mais me poderia magoar, mas a realidade não é bem assim.

O que me faz não desistir são as pessoas de carácter que tenho conhecido e que têm enriquecido a minha vida. Como a minha família, os meus verdadeiros amigos. Esses sim, a sua imensa paixão pela vida, a sua grandeza, honestidade e a sua lealdade e amizade fazem tudo valer a pena e ajudam a esquecer essas pessoas patéticas, que da nossa parte só merecem desprezo!

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