Medíocres e Patéticas Pessoas

Medíocres e Patéticas Pessoas

terça-feira, janeiro 07, 2014

Ano novo, Nova vida?

Ano novo traz novas Resoluções, novos Objectivos, novas Perspectivas e coisas boas, segundo o que dizem. Mas na realidade o Ano Novo, traz só um ano novo. Se as pessoas não mudarem, não vai ser o ano a alterar nada. Se não alterares as tuas perspectivas, o teu carácter e mentalidade, nada irá mudar. Podes até conhecer pessoas, ir a locais diferentes, alterar tarefas, mas não é o ano que vai trazer boa sorte. Se estás à espera disso, espera sentado, que em pé cansas-te.

És tu que fazes em grande parte a tua sorte, com as escolhas que tomas, com as atitudes que tens para com os outros, com os objectivos que traças. Tu é que tens que olhar pela tua vida, não é ela que se vai preocupar em ir ao teu encalce. Nem ninguém o vai fazer por ti.

Se não alteras o teu comportamento para com os outros, como queres ser perdoado? Não é o novo ano que vai apagar tudo? Se não pedires perdão, não é o novo ano que pedirá por ti. A mágoa ficará em quem a colocaste e só se agravará. Se não ajudares ninguém, não vais mudar a vida de ningém, e o ano também nâo o fará por ti. Não consegues mudar o mundo, mas podes mudar algo no mundo de alguém e romper, talvez, ciclos viciosos. Se todos esperarem que o novo ano ajude os outros sem fazer nada, essa boka de neve de abusos e falta de respeito por tudo e todos só se irá agravar com o novo ano e, não desaparecer.

Como eu já aqui disse, se continuas a destruir o que tens, quer seja um animal, uma planta, um amigo, um ente querido, uma relação, o teu mundo, o mundo de alguém, isto não deixa de ser destuído por si mesmo. Não fica tudo bem da noite para o dia. Vai cada vez ficar mais marcado, à medida que os anos vão passando. Em relação a ti, acabas por ser esquecido, tanto pelos teus ditos amigos, como pelos verdadeiros, que uma vez se preocuparam contigo.

É o ciclo da vida. As pessoas não se lembram do Leão, porque ele devora os inimigos, mas pela sua imagem de nobreza e bondade que a Disney tão bem soube perpetuar, com o Simba.

Todos detestam o Scar e no final acabam por esquecê-lo e viver as suas vidas. E se estás desse lado da corda, já tens uma visão do teu final. Claro que não tão poético como nos filmes. Na vida real demora mais tempo, por vezes, demasiado. Mas no fim eu acredito que tu, meu querido, vais acabar por ter de pagar a conta e a pior de todas.

Por isso é que também decidi mudar. Deixar-vos a todos, pessoas mesquinhas e patéticas, sair da minha mente. Vai custar, mas vou conseguir. Não sois vós que vos ocupais da minha vida. Sou eu. E Deus também não vos pode tirar da minha vida assim tão facilmente. Por isso, terei de ajustar-me às situações e aprender a viver com isso. Terei que me defender, mas também preciso de parar com esta batalha cerebral comigo mesma. Não está tudo nas minhas mãos. Não consigo fazer com que todos me respeitem nem à minha família. Não consigo colocar à força nos outros carácter. Por isso terei de mudar a minha perspectiva, pois eu não consigo mudar o mundo de todos, que comigo se cruzam. E não vai ser o ano novo que o vai fazer por mim.

Preciso de controlar a situação, antes que esta me controle. Não posso nem devo viver a minha vida sempre a pensar no que os outros falam de e para mim. O que eles irão fazer a seguir para me prejudicar ou ao meu filho e marido. O que realmente deve ocpuar a minha mente é a gratidão pela família maravilhosa que eu tenho. O meu filho mais que espectacular, que me faz rir quando não tenho vontade, que me fez aprender a amar, como nunca julguei ser possível e de forma natural, pura e intensa.

O meu marido que se mantém do meu lado sempre que tem sido preciso e cujo amor tem aumentado todos os dias mais, que partilha as suas alegrias e tristezas comigo, que me respeita e em mim confia. E na saúde que nós os três temos.

Isso sim é que importa. Não se falam bem ou mal de mim. Não se me odeiam, me invejam, se me querem fazer mal. Há semrpe alguém do meu lado que me quer bem. Nem que seja eu mesma.

Deveria, por isso, agradecer todos os dias, mas ao invés a minha mente prega-me partidas e leva-me a imagens do meu passado que me fizeram sofrer, porque eu tenho sentimentos e carácter, porque tenho uma personalidade, porque me invejaram ou me julgaram, porque me e sobre mim mentiram, porque se sentiram inferiores. Porque eu não estabaleci um perímetro de segurança. Não impus limites. Porque apaguem coisas da memória em prol de relações com pessoas que nem devia ter investido um segundo. Porque fiz bem a quem não merecia. Porque eu confio demasiado nas pessoas e tento esquecer o mal que há nelas.

Mas chega a um ponto que não dá mais. Eu não aguento mais e termina tudo ou em discussões ou na minha falta de interesse. Claro que me lembro no bem que todas as pessoas me fizeram, mas o mal arde muito mais e estraga tudo. E quando uma pessoa te causa mais mal que bem, o melhor é afastares-te dessa pessoa.

Mas em todo o sentido. Tanto fisica como mentalmente. Assim por muito que doa, vais conseguir viver em paz. E que se lixem essas pessoas patéticas que não têm vida própria, que não sabem qual o seu lugar. A tua vida não é vivida por esses idiotas, porque deves lhes dar tanta importância. Sou eu que partilho os meus melhores e piores momentos com pessoas magníficas, não os outros que sobre mim falam. Sou eu que desfruto do amor que brota todos os dias da minha família, do sorriso magnífico do meu filho, da compreensão e afecto do meu marido. Sou eu que luto por essa felicidade junto deles. Não os invejosos, esses não os posso deixar ter tanta parte da minha vida e no meu pensamento já terão tido demasiado.

A perda é deles. Não digo que eu não perca algo, perdi tempo com quem as pessoas erradas. Mas pelo menos eu mostrei ter, durante a minha vida, construído um carácter. Um que tem vindo a incomodar, e incomoda, bastante quem não o tem.

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